Uau, faz séculos que não escrevo nada aqui. Motivo? Sim, eu tenteeeei, mas confesso que meu lugar definitivamente não é na cozinha (grande novidade, hahaha)! Tenho preguiça, acho chato, dou sempre um jeito de queimar tudo no fogão (vide os ovos que deixo cozinhando e esqueço para sempre deles lá… tenso), enfim, a velha Maressa que todos conhecem. E agora? Agora felizmente temos uma cozinheira excelente que cuida muito bem dessa parte, e eu me encarrego apenas de comprar os ingredientes corretos e saudáveis para não deixar a peteca cair. Melhor, né? =D

Então, voltando ao propósito do blog, saibam que nem tudo está perdido. Estava eu morrendo de fome agora há pouco, e morrendo de vontade de comer shitake. Pensei numa receita fácil – nada que levasse mais de 15 minutos – que pudesse lembrar os deliciosos shitakes flambados que comi outro dia no Gendai, putz, fui adaptando receitas que achei… acreditem ou não, com todos esses desastres dotes culinários peculiares, acabei de fazer um dos pratos mais gostosos que comi nos últimos tempos. Ou seja, animando os bons cozinheiros como eu, se eu consegui, você tem 100% de chances de ser bem-sucedido! Aí vai a receita:

  • shitakes (coloque num prato a quantidade que você achar suficiente para comer… eu enchi um prato fundo)
  • manteiga (usei umas 3 colheres de manteiga sem sal)
  • água
  • shoyu (usei da marca Daimaru, que não contém corantes, conservantes e nem glutamato monossódico – eeexcelente!)
  • açúcar (usei 2 colheres de sopa +-)

Como comprei shitake desidratado, coloquei primeiro a quantidade escolhida num recipiente com água morna e deixei uns 20 minutos hidratando. Depois, aproveitei a água do shitake para usar no molho, mas pode ser feito com água comum mesmo. Se comprar os shitakes frescos, pule essa parte.

Aproveitei e fiz logo o molho, com quantidades totalmente aleatórias (e deu certo): tinha sobrado mais ou menos 2 dedos do meu shoyu na embalagem, coloquei tudo num copo comum e deu mais ou menos 1 dedo de shoyu. Enchi até a metade desse copo com a água do shitake e misturei as colheres de açúcar. Deixei quieto ali.

Com os shitakes já hidratados (ou frescos), coloquei a manteiga numa frigideira em fogo alto e juntei o shitake. Ficou uns 5 minutos dourando, saiu um cheiro maravilhoso! Depois do shitake tomar uma aparência mais coradinha, juntei aquele molho que preparei anteriormente e baixei o fogo. Cortei um talo de aspargo (adoooro aspargos! Tinha na geladeira e resolvi colocar para experimentar), deixei tudo 1 minuto fervendo, o molho deu uma engrossada e pronto! Servi num prato fundo e ficou ma-ra-vi-lho-so! Se soubesse, teria cortado mais aspargos, porque ficou excelente.

Quanto à saúde, shitake faz MUITO bem. Estou com um pouco de pressa para colocar dados mais específicos, mas, citando a própria wikipedia, “O shiitake é nutritivo, rico em proteínas, contendo em relação à matéria seca 17,5% de proteínas, com nove aminoácidos essenciais. Tem também importância medicinal, possuindo substâncias com propriedades medicinais para o tratamento e controle de pressão arterial, redução do nível de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico, e inibição do desenvolvimento de tumores, vírus e bactérias.“. Pesquisem sobre o shitake, é um excelente substituto de carne para os vegetarianos e é uma delícia!

Está o maior frio aqui no Rio, clima chuvoso, não dá nem vontade de sair de casa… e acabei nem saindo hoje mesmo, preguiça total. Feriado combina com viajar ou sair todos os dias – no meu caso, acabou sendo a segunda opção – e isso implica em comer mais fora de casa. Resultado: hoje é quarta-feira pós-feriado e não tem quase nada comestível na cozinha. Vi o que tinha na geladeira, improvisei uma sopa de abóbora com brócolis, coentro e gengibre juntando o que sobrou de um peixe e arroz integral de almoços passados e quebrou um galho enorme para o almoço (parece terrível haha mas ficou excelente! Segundo o Mai, ficou “muito deliciosa” e ele repetiu 2 vezes). Sempre achei sopa uma coisa assim mágica, praticamente qualquer coisa que você coloque fica ótimo e é só juntar tudo com água que funciona bem…

O dia passou, chegou a noite e bateu aquela fome… acabou a sopa, deu vontade de comer algo doce e só tinha um abacate que o Gustavo comprou semana passada, mas acabou não usando para nada. Na geladeira tinha um último pote de iogurte natural integral, da Nestlé mesmo (de todas as marcas é o “menos pior”: tem Leite, leite em pó integral e fermentos lácteos, nada de aditivos ou açúcares). Pois bem, achei que abacate e iogurte dariam uma combinação interessante, fui buscar alguma receita para ver se eu não estava viajando (nunca se sabe, né? haha) e achei um monte. Adaptei um pouco e ficou assim:

  • 1 copo de iogurte natural integral (usei da Nestlé, como comentei acima)
  • 1 abacate inteiro sem caroço
  • suco de meio limão (tinha na geladeira e deu o TCHAN da receita!)
  • 1 colher de sopa +- de açúcar (usei orgânico demerara)

Foi a sobremesa mais rápida, fácil, saudável e gostosa que descobri nos últimos tempos! É só misturar tudo no liquidificador até formar um creme homogêneo (por favor, tire a casca do abacate! Só por via das dúvidas, não custa avisar…). Quando misturei tudo sem o açúcar já achei divino, mas resolvi adoçar um pouco porque o Gustavo poderia querer, ele é do tipo que adoça até suco de laranja… enfim. Ficou genial, demorou 5 minutos, só sujou o liquidificador (que foi limpo instantaneamente depois só com água, de tão fácil) e rendeu uns 4 potinhos de creme. Comer na hora é muito gostoso, mas também fica ótimo se deixar na geladeira para comer geladinho. 😉

Eu ia começar a escrever sobre os benefícios do abacate para a saúde, mas são TANTOS, que desisti. Tentando resumir, metade de um abacate fornece 10% ou mais das necessidades diárias recomendadas de ferro, magnésio e vitaminas A, C, E e B6, além de muito potássio (o dobro de uma banana), fornece mais proteínas que qualquer outra fruta, reduz o colesterol, é antiinflamatório, desintoxica o fígado… enfim, segue o link para um artigo mais completo sobre o abacate, para quem se interessar:

“…O abacate possui ainda glutationa, um anti-radical livre, capaz de bloquear cerca de 30 agentes cancerígenos diferentes. As vitaminas do abacate agem contra problemas da visão, participam do crescimento dos ossos e dentes, combatem os radicais livres e atuam no processo de renovação da pele…” – leia mais no blog Saúde Alternativa, do médico Marcelo Guerra.

Roubei o título de uma matéria da revista Gotas. Achei tão interessante que resolvi apenas postar o link aqui para quem se interessar, vale a leitura:

http://revistagotas.com.br/nao-deixe-o-supermercado-te-enganar/

E como somos enganados tão debaixo do nosso nariz! É triste…

Falando nisso, andei pesquisando sobre corantes utilizados nos produtos alimentícios. SOCORRO! Dá vontade de não comer nada industrializado mais. Não vou entrar em detalhes agora, mas preciso tecer um pequeno comentário: quem é meu amigo/familiar mais próximo sabe que, além de sofrer de uma forte (e irritante) rinite alérgica desde pequena, há anos desenvolvi alergia também a qualquer medicamento que contenha Paracetamol, Dipirona, Ácido Acetil-Salicílico e demais anti-inflamatórios – sim, se eu caio doente, nada de tylenol, novalgina, aspirina, anti-térmicos, anti-inflamatórios e nem um inocente sonrisal, entre centenas de outras drogas, ou é hospital na hora. Adivinhem só: na lista imensa das reações advesas causadas pelos corantes mais utilizados nos produtos alimentícios, principalmente voltados ao público infantil (biscoitos, bolinhos, salgadinhos, doces, etc.), estão “Reações alérgicas como asma, bronquite, rinite (…) Reação alérgica cruzada* com paracetamol, ácido acetilsalicílico, aspirina…”. Bingo! Acho que já sei de onde surgiu essa alergia tão inusitada (que ninguém até hoje sabia de onde veio), já que eu comia uma infinidades de produtos infantis nada saudáveis quando era menor. Mas isso é assunto para outro post…

* Para quem não sabe, “reação alérgica cruzada” é quando uma pessoa desencadeia um processo alérgico por sofrer de outro. Nesse caso estou falando do corante Tartrazina ou E102, “corante amarelo-alaranjado de bebidas, pudins, molhos e doces em geral.”, além dos corantes Amarelo Crepúsculo, Azul Patente 5, Azorrubina e alguns outros também suspeitos de provocarem essas alergias. Segundo a hipótese, caso alguém seja alérgico a esses corantes (o que é extremamente comum, principalmente entre crianças), pode se tornar “automaticamente” alérgico a paracetamol, ácido acetil-salicílico e aspirina.

PS: Alergia é apenas uma reação entre os diversos malefícios causados pela maioria absoluta dos corantes. Posso citar uma lista imensa que inclui hiperatividade infantil, crises de asma, câncer, falta de concentração em crianças, anemia, doenças renais, irritações cutâneas, enxaquecas, choque anafilático, e a lista não acaba…

Hoje não vou postar receita nenhuma, apenas uma sugestão de um produto alimentício que comprei recentemente e super aprovei: o “Sucrilhos” (flocos de milho) da Cultivar Brazil. É como um desses Corn Flakes comum, mas com uma enorme diferença – é feito de MILHO, e ponto final. Não tem sal, açúcar, gorduras ou aditivos, nadinha, só milho. E, se duvidar, ainda pode ser orgânico, apesar de não indicado no rótulo (todos os outros produtos da empresa Cultivar Brazil são orgânicos, inclusive os biscoitos de milho… por que esse não seria também?). Aqui em casa consumíamos Sucrilhos antes de começarmos essa “revolução nos hábitos alimentares”. Confesso que adoooro Sucrilhos, principalmente aquele mais tenso de todos, da Kellogg’s – confirmadamente transgênico e com níveis de açúcar e sal inacreditavelmente altos, além de aromatizantes, corantes, estabilizantes e outros aditivos mais – e o Mai também comia. Outro dia mesmo o Gustavo voltou do mercado e trouxe um pacote dessa iguaria alegando “estar em promoção”… AAAAH! Só matando. E acabei me entupindo de Sucrilhos (ninguém é de ferro… evito comprar para evitar comer, mas quando compram fica difícil!), resultado: uma dor de cabeça enorme que só passou depois que fui dormir. E nunca tive isso! Deve ter sido a falta de costume ao excesso de açúcar, vai saber.

Então achei esse feliz pacotinho de flocos de milho só com milho da Cultivar Brazil, levei para casa, misturei com castanhas picadas e uvas-passas e já virou o lanche favorito do Mai, para minha alegria (como as passas já são naturalmente doces, nem precisa adoçar. Mas se você quiser tentar a mistura e achar pouco doce, mel deve resolver o problema)! E o preço também é convidativo: o pacote com 150g custou mais ou menos R$2,50 – o pacote de Sucrilhos Kellogg’s de 300g custa em média R$6,50 – ou seja, levando 300g pago ainda mais barato que o Sucrilhos. Aí está um exemplo de produto saudável mais barato que o produto “tradicional”! Minha saúde e meu bolso agradecem. 😉

E sobre os melfícios de Sucrilhos, Nescau Cereal, Corn Flakes e outras marcas mais, principalmente para crianças, dêem um Google e busquem as pesquisas recém realizadas pela Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor). Vou colar aqui as partes mais interessantes:

“Uma porção de 30 gramas de sucrilhos de chocolate da Kellogg’s (uma tigelinha), por exemplo, tem 205 mg de sódio. Uma criança de um a três anos deve consumir, por dia, no máximo 225 mg desse mineral –ou seja, uma única porção equivale a 90% das suas necessidades diárias.” – PS: sempre que ler “sódio” num rótulo, saiba que está lendo “sal”. É sal demais! Agora some com o resto de sal que essa criança vai ingerir nas demais refeições, é assustador!

“De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ideal é que uma criança de até três anos consuma, no máximo, 14 gramas por dia de açúcar.” – PS: no rótulo do Sucrilhos Kellogg’s tradicional, indica que uma porção de 30g tem 12g de açúcares! Novamente assustador, pois essa não é a única refeição com açúcar que a criança vai comer durante o dia… aí os índices de diabetes e obesidade aumentam e ninguém sabe por que.

“…a Nestlé afirma que seus cereais são para crianças de seis a oito anos e de nove a 13 anos, e não para aquelas entre um e três anos. Os seus pacotes, entretanto, não citam a idade recomendada.” – PS: aham, como se as crianças menores não consumissem esses produtos, e COMO SE OS PAIS DESSAS CRIANÇAS NÃO ACHASSEM ÓTIMO VER AQUELE MONTE DE VITAMINAS E MINERAIS NO RÓTULO E COMPRAM FELIZES PARA SEUS FILHOS, achando que estão fazendo a coisa certa. Eu mesma já caí nessa, infelizmente, mas sempre há tempo para corrigir erros.

Ok, acho que já dei meu recado. Se você tem filhos, sobrinhos, irmãos ou convive com crianças pequenas, passe adiante essas dicas! Obrigada. =)

(Talvez o melhor título seja “Inhame Assado”, mas “Chips de Inhame” parece mais fiel ao produto final)

Há mais ou menos 2 semanas estava todo mundo doente aqui em casa. O Gustavo ficou praticamente uma semana de cama, e, logo depois, o Mai caiu febril também (sem contar que antes dos dois eu fiquei uns 3 dias meio febril e cansada, mas me entupi de chá de gengibre e melhorei rapidinho). Por conta disso, fiz umas “compras anti-resfriado” na época: gengibre, mel, extrato de própolis, morangos, laranjas, limões, iogurte natural integral e inhame (achei um orgânico e resolvi experimentar). Sempre me disseram que inhame era ótimo para repor a energia do corpo quando estamos doentes, além de reforçar nosso sistema imunológico e outros benefícios mais. Pesquisem mais sobre o inhame, ele é genial!

Então, já com os inhames à mão, fui atrás de receitas fáceis para não me atrapalhar muito. Achei uma milagrosamente rápida, fácil e deliciosa (cara, se eu consegui fazer de primeira e ficou bom, é milagrosa mesmo), que serve de acompanhamento em refeições principais ou então como lanche mesmo – ontem à noite o Mai e eu assistimos A Viagem de Chihiro (um dos desenhos preferidos de todos aqui em casa, é lindo!) devorando um pote cheio desses chips feitos na hora, melhor que pipoca.

Segue a receita abaixo:

  • Inhame orgânico (usei 2 pequenos e compidos, mais ou menos do tamanho da palma da mão)
  • Azeite ou manteiga (já fiz com azeite extra-virgem e com manteiga sem sal – aquela que é “creme de leite” e ponto final)
  • Orégano
  • Sal (infelizmente usei o refinado mesmo, enquanto não acho sal marinho ou artesanal)

Parte chata: descascar e cortar o inhame em rodelas. Chata porque as facas aqui de casa, pelo amor de Deus, ninguém merece! Alguém me presenteia com um cortador de legumes, please? Mas se você for mais sortudo(a) que eu no quesito “utensílios culinários” não terá maiores problemas. É só cortar igual a batatas em rodelas. E aí vem uma vantagem do inhame orgânico: já fiz 2 vezes com orgânicos e 1 vez com não-orgânicos, não sei se foi coincidência, mas o inhame não-orgânico “pinica” demaaaais a mão na hora que você corta, é uma coceira insuportável, sério. Se alguém tiver uma explicação para isso, agradeço.

Parte fácil: depois de cortado, pincele um pouco de azeite ou manteiga em cada rodela e vá colocando num tabuleiro para ir ao forno. Feito isso com todas as rodelas, com o forno pré-aquecido (eu ligo o forno antes de começar a parte do azeite), coloque em fogo médio-baixo e esqueça ele lá por quanto tempo achar melhor. Geralmente deixo em torno de 10-15 minutos. Depois, tire o tabuleiro do forno, vire todas as rodelas ao contrário e salpique sal e orégano por cima (aqui você tem a opção de pingar ou não um pouco mais de azeite para o orégano grudar), coloque de volta no forno em fogo mínimo por mais 5-10 minutos. Depois disso eu costumo desligar o forno e deixar tudo descansando lá por mais uns 5 minutinhos, só para ficar mais crocante. E está pronto!

O resultado final fica bem parecido com isso

A foto não é minha, peguei nesse blog – mas ilustra bem a receita.

Outra receita que também fiz algumas vezes é o nhoque de inhame, mas outro dia eu posto aqui (ainda não peguei o jeito totalmente).

Ontem participei de uma palestra excelente sobre alimentação com a nutricionista Emília Paes de Carvalho ali no Ponto Org. Para quem não conhece, é uma casa toda bonitinha que fica na Otávio Kelly perto da Miguel Couto, e todo Sábado tem uma feirinha orgânica, café-da-manhã e outras atividades interessantes – recomendo! Enfim, aproveitando, tomei café por lá e comprei mais um pote de mel orgânico da Breyer, pois o daqui de casa já tinha acabado faz tempo.

Falando sobre mel, fazia tempos que eu não experimentava um mel com “sabor e textura de mel” mesmo. Aqueles fakes que são vendidos no mercado com certeza não são mel puro (e às vezes nem mel são!), desde que provei esse mel da Breyer desisti de qualquer outro! Não estou ganhando nada pela propaganda, mas mesmo assim acho válida a dica.

E agora voltando ao assunto principal: ontem à noite o Gustavo abriu o armário e começou a vasculhar umas coisas estranhas que ele nunca mexe, tipo flocos de arroz, aveia, etc. (até porque não tinha nada pronto para comer no armário – e eu acho que era o que ele procurava -, só ingredientes para cozinhar), e faz tempo que eu tinha comentado com ele que tinha uma receita para fazer barra de cereais caseira. O Mai é apaixonaaado por barras de cereais, se tiver aqui em casa ele pede todos os dias – eu também adoro! O problema é que, assim como demais produtos alimentícios, a maioria absoluta das barras de cereais contém “outras coisas” que não são muito legais para o nosso organismo. Vou dar um exemplo simples, redigindo os ingredientes da marca “Trio banana com aveia e mel” (era o que tinha na lixeira aqui de casa):

Glucose, flocos de três cereais (arroz, trigo e cevada), maltodextrina, aveia em flocos, banana passa, purê de banana, flocos de milho, açúcar, óleo de palma, mel, açúcar mascavo orgânico, sal, estabilizantes bicarbonato de sódio e lecitina de soja e antioxidante natural tocoferol.

Até que não parece tão ruim, mas só de ter açúcar e sal (??) inclusive junto com “açúcar mascavo orgânico” e mel não faz muito sentido… além dos estabilizantes, antioxidantes, etc. que praticamente todas as marcas utilizam – essa marca em particular utiliza os menos perigosos, pelo menos – e demais ingredientes com nomes estranhos (se você lê e não entende, desconfie!). De qualquer maneira, produzir em casa sua própria barra de cereais garante que você sabe o que vai comer e que será certamente mais saudável do que uma barrinha industrializada.

Aproveitamos o recém-chegado pote de mel, juntamos no olhômetro com os demais ingredientes que já tínhamos aqui em casa, alguns minutinhos cozinhando e misturando no fogão e… pronto! Ficou EXCELENTE, muito melhor que as barrinhas que compramos no mercado, e foi ultra rápido e fácil de fazer. Segue abaixo a “receita” de como fizemos as barrinhas:

  • Mel (usei orgânico da Breyer)
  • Flocos de arroz (usei da Cultivar Brazil)
  • Aveia em flocos (usei integral da Natu’s)
  • Sementes de linhaça (usei integral da Montan)
  • Coco ralado (usei da Qualitá, que só tem coco ralado e ponto final)
  • Açúcar (usei orgânico Demerara)

Como fizemos de olho, não sei dizer as quantidades exatas de cada ingrediente. Mas foi basicamente assim: bastante mel, bastante flocos de arroz, um pouco menos de aveia, pouca linhaça, um pouco de coco ralado (mais do que a linhaça, aí vai do gosto de cada um), e um pouquinho só do açúcar (só coloquei porque o Gustavo insistiu) – mas da próxima vez não colocaremos, ficou muuuito doce porque já tinha bastante mel. Isso tudo foi numa panela em fogo baixo/médio, fomos misturando até ficar quente e homogêneo (menos de 10 minutos), depois passamos a mistura toda para uma superfície lisa (a bancada da cozinha) coberta com papel alumínio. Achatamos como deu, para ficar na espessura de uma barra de cereais, fizemos um “pacotinho” com o papel alumínio dobrando sobre a mistura, e amassamos para ficar um “retângulo”. Deixamos um tempo ali, depois abrimos, ficou tudo um bloco só de barrinha. Cortamos do tamanho de barrinhas e embalamos cada uma naquele plástico de alimentos (filme? pvc? nunca sei o nome). Pronto! Rendeu 8 barrinhas, mas hoje só sobrou 1 (ficou muuuito gostoso!).

A receita original eu achei no blog da Vera Falcão – com quantidades certas para quem quiser -, mas adaptamos à nossa maneira e deu super certo. Usando a criatividade, dá para fazer com passas, damasco, castanhas, maçã, canela, banana e o que mais você quiser. Todo mundo aqui adorou e já estamos planejando as próximas!

Sempre gostei de escrever e já fui de escrever diários, agendas, mini-livros, blogs, livejournals, músicas e afins. Faz tempo – anos, eu diria – que minha rotina de correria total não me reserva nem tempo e nem assunto que seja digno do meu interesse para escrever sobre. Enfim, já tem uns meses que venho pesquisando sobre alimentos e inclusive dividindo informações com algumas pessoas mais próximas, e me sugeriram criar um blog sobre isso. Criei coragem, e cá estou!

Não sei bem sobre o que vou escrever ainda, mas vou escrever. Pode ser que coloque algumas receitas aqui de vez em quando, se alguma experiência atrapalhada na cozinha der certo. Pode ser que divida informações úteis ou artigos que ache interessante sobre essa questão de alimentação. Ou provavelmente vou escrever sobre o Mai (meu filho de 4 anos, acho que todos que visitem esse blog já o conhecem, mas em todo caso é bom identificar) e dividir dúvidas/curiosidades/observações/dicas/desesperos de mãe-de-primeira-viagem-um-pouco-perdida.

Seja como for, esse é mais um começo, e que todos sejam muito bem-vindos a essa nova experiência minha. Espero que seja proveitosa.